terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sintetizando.

Eu não vou dizer que dessa vez abandonei o blog porque tava ocupada porque é uma puta mentira. Já estou de férias da faculdade e meu tempo anda sobrando a ponto de eu fazer resuminho das minhas próximas ações numa caderneta (se eu reler daqui um mês me matarei de tanto rir). É, falta de tempo não é a desculpa da vez, mas pra ser mais honesta eu conto que estou com um profundo vazio mental. Pronto, é isso.
Se bem que minha cabecinha anda bem ativa para assuntos de fins maléficos, precisa ver... Daqui uns dias serei a legítima Darth Vader do século XXI. Oi? Não, eu não me orgulho disso.

Meus planos de postagem começaram sábado passado, dia quinze, quando eu me auto-difamei perante a turma da faculdade ad infinitum. Eu tava achando uma ma-ra-vi-lha terem demorado tanto pra organizarem uma festa com a nossa turma porque eu poderia me fazer passar por uma pessoa equilibrada e sóbria por mais tempo. Mas enfim, 1º churrasco e eu já fodi tudo. (falta de detalhes em função do trauma)

Depois eu comecei ficar inspiradjinha, chorar ouvindo música kitsch (lê-se sertaneja) e comecei a pesar em coisas bregas-sentimentalóides e literárias também. Daí eu me dei conta de que sou incapaz de criar um personagem. Sim, ainda não consigo dar a luz a um ser fictício. Puro egoísmo meu. Só enxergo meu umbigo, só sei falar de mim mesma, uma porra isso! (tinha planejado expor esse fato de uma maneira mais poética, mas enfim...)

Pensei também em falar do meu médico urologista por quem me apaixonei perdidamente. Mas não vale mais a pena. Já passou, já passou. (ou fica em stand by até o dia do retorno)

After, eu ia postar sobre meu feriadosinferno, aliás, feriado o escambau, eu trabalhei feito uma escrava (consciência negra, escravidão branca: hãm, hãm, entende?...) e minha família toda viajou, fiquei sozinha, etc, etc. Pra completar eu resolvi ir embora do trabalho pra casa a pé, e tipos, é muito longe. E eu colocaria a quilometragem exata aqui pra vocês verem o quanto é longe se eu não fosse uma pessoa totalmente sem noção de distância. Mas que era longe era...
Eu estava estressada e com vontade de andar, ODEIO ônibus, simplesmente evito ao máximo ter que usá-lo, então eu resolvi inovar. Mas não posso reclamar de tudo porque apareceu até um idiota me oferecendo carona e tals mas, meo, apesar do carro ser preto e bonito (também não tenho a mínima noção de marca de carro), ele tinha cara de um adolescente "especial" que roubou um carro a fim de fugir pro espaço sideral (nem queria rimar). Fiquei com möito medo e disse que tava fazendo caminhada, obrigada.


Aí eu resolvi fazer essa síntese mal elaborada, porcamente, desse jeito que vocês estão vendo. E eu me recuso a falar sobre os últimos três dias porque até pra mim tá sendo difícil de acreditar nas coisas que estão acontecendo, imagina vocês. Quando eu conseguir formar uma opinião eu volto, juro!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ME(ME) ENFO(R)QUE!

Entonces, com a indicação do meu amigo Gabriel e com a indignação de nós três: Biel, Mr. Marmelada e eu, resolvemos responder a esse MEME (tsc) e deixar as coisas, assim, subentendidas mesmo. Porque o motivo pelo qual nossa entrevista ainda não foi publicada, nunca ninguém saberá.


- Coloque seu nome completo, idade e profissão.
R. Meu nome é Ana Laura Rodrigues, tenho 21 anos, estou no 4º semestre do curso de Letras e trabalho como secretária em um consultório médico.

- Qual o nome e o endereço do seu blog?
R. O nome do blog é "Aleluias e Agonias de Ser..." Esse título não é invenção minha. Foi retirado de uma obra de Clarice Lispector, que é o meu grande ídolo literário. O endereço é http://aleluiaseagonias.blogspot.com/

- Além de você existe alguma pessoa que colabore com o blog? Colocar nome, idade e profissão.
R. Não, o blog é somente meu.

- Faz quanto tempo que você criou este blog?
R. Criei o blog no final de fevereiro, há oito meses.

- Como surgiu esta idéia?
R. Na verdade foi uma sugestão de um amigo e, como sempre gostei e senti necessidade de escrever, acatei e acabei me viciando na tal "blogosfera", deletando meu perfil no Orkut e me dedicando inteiramente a escrever.

- Qual é o perfil do seu blog? É mais informativo, humorado, literário...me defina ele.
R. Meu blog não tem um perfil muito definido. Falo de tudo que me interessa. Literatura é um dos assuntos que abordo freqüentemente, mas no geral, eu falo sobre episódios cotidianos, questiono valores e hábitos da sociedade e, quase sempre, levo o texto pro lado humorístico e irônico.

- Você tem idéia de quais pessoas frequentam o espaço que você criou? Exemplo: Faixa etária, homem ou mulher...
R. Olha, acredito que a maioria sejam também blogueiros variando entre homens e mulheres, na faixa etária de 17 a 30 anos, mas isso não é uma regra. Recebo comentários de escritores e jornalistas de 40 a 60 anos.

- Quais os principais fatos ou tópicos que são postados em seu blog?
R. Nos meus posts, como já disse, eu falo sobre o que me interessa. Geralmente seleciono episódios interessantes e engraçados que acontecem comigo, coisas do cotidiano que me chamaram a atenção, critico atitudes que desaprovo, enfim, procuro fazer dele um espaço mais descontraído onde eu possa escrever com liberdade, sem estruturalismo, com linguagem usual, para fugir do molde da "obrigação", como na faculdade, onde só escrevo textos sérios como artigos científicos, resenhas e afins. No blog eu falo de coisas minhas, mas de um modo mais genérico, a fim de que o texto não seja egocêntrico, mas interativo, para que o leitor goste e também se identifique.

- As atualizações são feitas com qual periodicidade?
R. Minha necessidade de escrever é grande, mas a freqüência varia de acordo com o meu momento. Às vezes não tenho tempo por causa do trabalho e da faculdade, ou não me sinto inspirada, outras vezes posto diariamente, mas as atualizações giram em torno de 3 posts semanais. Não gosto de postar mais que uma vez por dia porque isso tira um pouco a ênfase do texto. Por isso mantenho outros 2 blogs, totalmente anônimos, para textos extras, desabafar e/ou escrever coisas que o público do "Aleluias" não pudesse saber. hahaha!

- Qual o horário que você escreve no blog?
R. Geralmente eu escrevo no trabalho, no meu horário de almoço. Nos finais de semana escrevo à noite, em casa.

- Você recebe a colaboração ou aceita que outras pessoas publiquem artigos ou manifestem opiniões dentro deste seu espaço?
R. Meu blog é aberto a comentários e lá as pessoas ficam à vontade para aprovarem ou desaprovarem o que eu escrevo, expondo suas opiniões como desejarem.

- Qual é o objetivo do seu blog?
R. Meu maior objetivo é escrever. A possibilidade de poder me expressar livremente é o que mais me encanta. Os leitores são só uma conseqüência, mas não vou dizer que escrevo despretenciosamente porque se fosse assim, o faria no word e arquivaria no meu computador, mas a verdade é que sou eu a pessoa mais atingida pelo que eu escrevo. Os que me lêem me encontraram por acaso, não costumo divulgar meu blog até porque se pessoas muito próximas de mim, como a minha família, começarem a acessar, faria com que eu perdesse um pouco a minha liberdade e espontaneidade ao me expressar.

- Até hoje qual o post que mais foi comentado?
R. Que eu me lembre, foi um intitulado "Galerinha do Mal" no qual eu falava sobre a ilusão que a mídia constrói sobre os vilões. Soube que esse texto foi utilizado em uma prova (?) da Guarda Mirim de Franca, o que me surpreendeu muito, mas não cheguei a ter acesso a tal prova, só pensei "Meu, como assim deram meu texto para os meninos? Cheio de conselhos super do mal". Hahaha.

- Dentro deste blog existe algum tipo de publicidade que reverte algum valor financeiro para você? Caso sim, se puder mencione uma estimativa do valor arrecadado e como isto funciona?
R. Não, infelizmente, mas seria um prazer. hahaha!

- Por quê você indica que uma pessoa tenha um blog?
R. Acredito que as pessoas criem blogs pelo prazer de escrever e compartilhar idéias e experiências. Em um país onde a leitura e expressão literária é um hábito pouco peculiar, acho totalmente válido que as pessoas pratiquem sua expressividade através da escrita.

- Por quê você indica o seu blog?
R. Eu não indico, hahaha. As pessoas que acabam achando misteriosamente. Sei lá, podem se interessar porque a vida alheia sempre nos interessa, não é mesmo? Então meu blog acaba sendo interessante para quem gosta de ler histórias engraçadas, aprecia fragmentos literários, ou, de alguma forma, tem curiosidade de conhecer algo sobre a vida de uma jovem estudante realmente apaixonada pelas letras.

FIM
P.S.: Revista, devolve minhas fotas!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

[Desmistificação]

A vida é mesmo uma escrota-mór. Todos dançam a musiquinha irônica que ela, por capricho, decide tocar. Todos, menos eu, rebelde que sou fico aqui parada, me recusando ceder ao destino enquanto as pessoas alienadas me olham com desdém, pensando que estão levando alguma vantagem por se entregarem sem reservas a esse grande circo. Uma palhaçada sem fim...
As pessoas são importantes pra mim até certo ponto. Depois eu sempre opto por mim mesma. Meu amor próprio é a maior fraude do universo inteiro, mas meu orgulho sim é de verdade. E é mentira que eu não seja capaz de amar pra sempre mas, olhe só, eu nunca vou prometer isso a ninguém.
Um dia você se segurou em mim, nos meus cabelos, me apertando, como se tivesse medo de cair e, de repente, percebi que você tinha se esquecido de se soltar, então fiquei pensando se você realmente poderia ser um dos amores da minha vida.
É tão idiota pensar que um dia inevitavelmente todas as coisas serão esquecidas. Até aquelas pelas quais você chorou. Eu juro que não queria me esquecer de nada, de nenhuma daquelas tardes, meu bem. Mas vou.
Acho completamente espantosa a minha capacidade de despertar os sentimentos mais extremos nas pessoas - do amor ao ódio - todos tem algum sentimento por mim. É incrível mesmo porque eu não faço absolutamente nada pra isso. Nunca. Simplesmente vivo a minha vida, bem rotineira, quase que medíocre, não reparo nos rostos das pessoas e nem na maneira com que elas surgem e, apesar de sempre ter uma opinião formada sobre todas as coisas, eu gasto meu tempo com as palavras. Escrevendo palavras, lendo palavras, ouvindo palavras e chorando por alguns motivos [inexistentes] dos quais nunca, ninguém saberá.
A minha vida é tão simples, veja bem, não há mistério algum além dos que eu mesma construo em minha mente doentia. Eu invento alguns sentimentos pra chorar, alguns anseios pra guardar, algumas características bem estranhas pra ter e todos acabam, de alguma forma, acreditando em mim, no que eu invento ser. Mas, por Deus, eu juro, não há mistério nenhum!
Eu nunca te pedi nada. Só queria que você me desse a sua mão e me deixasse segurar em você, nos seus cabelos, que eu me esquecesse ali, tão perto, mesmo que você se lembrasse disso muito bem e pensasse que talvez eu pudesse ser um amor na sua vida. Veja, um. Eu nunca tive pretensões, você também não deveria ter tido. Você não soube gostar de mim, gostar assim, em doses homeopáticas. Pense: essa pessoa pode ser o amor da sua vida. Goste dela, não faça assim. Não tente ser pros outros o que eu fui pra você. Individualize cada sentimento seu, me odeie, mas mantenha a sua capacidade de amar. Não use por usar, não faça por fazer, não esteja por estar, não se contamine com a minha doença. Eu não quero estragar sua vida!

Eu não me interesso por nada que não me diz respeito. Enfatizo: eu não me interesso mesmo.

Hoje eu quero que você se segure em outros cabelos, aperte outro corpo, tenha medo de cair. E que você se esqueça completamente daquelas tardes, daquele meu jeito de segurar sua mão e, calada, dizendo milhares de coisas, te olhando de um modo infantil, enquanto você pensava saber quem realmente sou, com os olhos fixamente fincados nas suas pupilas, me enxergando em seus espelhos, sorrindo do modo mais desdenhoso, fingindo ser quem você esperava que eu fosse, enfiando meu sorriso na sua boca e dando gargalhadas dentro de você.


"... Mas o meu principal está sempre escondido.
Sou implícita.
E quando vou me explicar perco a úmida intimidade".

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Schwarzenegger

Pois então surpreendo-te. Apesar de te odiar e te achar um escroto na maior parte do tempo. É que eu não tenho paciência com você e com essa sua vidinha desregrada que não me surpreende mais. Veja bem, existe um universo inteiro separando nossos mundos e mesmo assim temos uma linda amizade-sem-nexo.
Eu costumava achar engraçado assistir as suas aulas e ficar observando como você se achava natural agindo de um modo totalmente forjado. Amor, você é uma fraude!
Eu costumava achar engraçado e queria ser sua amiga. Assim, do fundo de minh'alma mesmo. Ainda que você não me ensinasse inglês e me fizesse pular várias lições do livro didático. "Ok, class, lesson fifteen" (mas teacher, não estávamos na nine?). Enfim, eu tinha mil razões para achar tudo muito engraçado e nem fazia questão das aulas e de pagar a mensalidade de um curso de inglês para cantar umas musiquinhas e ficar tomando martini num boteco qualquer, escutando umas meias verdades que pouco me importavam. Mentira, eu ainda era uma boa pessoa e prezava pela moral, bons costumes, sinceridade, era assim, likeavirgin, e etc.
Engraçado falar desse tempo porque me parece tão distante, tipo, milhares de anos-luz. Mas eu também já te falei isso um milhão de vezes.
"Ana Laura, seu cabelo ainda tá liso? O meu tá!"
Sabe qual é o grande problema das coisas? é que elas nunca ficam iguais, sempre vão mudando e mudando até que um dia você as conhece tanto que não as reconhece mais.
Sempre me alfinetando, sempre dizendo que eu sou a nuvem que paira sobre o seu lindo e brilhante dia de sol. Eu, logo eu, sweethoneybaby!
Gosto também de errar na ortografia pra ver suas corressões estantânias.
E você é um bom parceiro de dança. Desce até o chão que, por obséquio, não fica muito longe pra você (digo no sentido físico, nada de moralidades, ok?)
Eu prometi umas palavras sobre você, não um texto. Como nunca pensei nisso antes? Quero escrever um texto: eu gosto muito de você, Capitú, mas não posso me manter muito perto porque me faço pior. Mas não é que eu me afaste de propósito, na verdade eu nem percebo, ou não tenho tempo de perceber. Meu telefone sempre toca e, ainda que sem assunto, conseguimos conversar até o tempo de sentir tédio e dor de ouvido. Sinto que não precisamos nos ver com freqüência e nem conversarmos diariamente para nos sentirmos exatamente os mesmos.
Uma vez nos calamos por um bom tempo, acho que dois meses. E eu não ia falar com você nunca mais na minha vida, mas você apareceu falando que a "magia era mais forte", achei engraçado essa coisa "mestre dos magos" e conversei.
Você disse que somos iguais mas não somos não, querido, você é o oposto do que eu queria ser, apesar de te achar uma pessoa excelente - quando eu crescer não quero ser como você.
Um dia, não me lembro se naquele momento te odiava muito ou pouco, mas eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Quase chorei, bem, eu choraria, juro, mas é que a minha maquiagem era preta e brilhante demais pra isso. Já tinhamos bebido uma garrafa de martini e estávamos na segunda de cointreau quando você resolveu me contar os seus traumas. Schwarzenegger, muito comovente o modo com que nasceu seu jeito de olhar para as pessoas: fuzilamento sexy-míope. Eu só me lembro disso, nem sei se te consolei com um abraço porque, enfim, porque depois estávamos bêbados e dançantes demais pra lembrar de qualquer tristeza. Depois disso eu só me lembro do outro dia quando acordei e vi sua cueca vermelha spider-man, choquei pra sempre e fiquei sóbria. Impagável.
Eu não sou meticulosa, não vivo nas sombras, é tudo mentira sua. Minha vida é tão transparente como a água insípida, incolor e inodora. Mentira.
Outra vez em que eu quase chorei foi quando, ontem, você me disse que me amava loucamente e que eu não dou ênfase pra você no meu orkut. Disse que não era pra eu negar que tinha beijado você porque um dia eu mesma iria acreditar que isso era mentira. Veja, há um texto sobre você no meu blog o-f-i-c-i-a-l, não é demais?
Apesar de você ser essa pessoa escrota e idiota que é, apesar de não saber falar aramaico e de ter se tornado a pessoa mais previsível do mundo, tão patético dizendo: "bebê, blábláblá", apesar de você difamar seu próprio pai no youtube, apesar disso tudo, eu tenho consciência de que precisarei da sua companhia. Sim, porque talvez passaremos a eternidade juntos. Poderemos ser best-friends-forever-in-hell e, felizes, tiraremos várias fotos com fundo escarlate. Trem-do-mal e coisa-ruim serão parceiros ad infinitum. Isso se Deus não tiver misericórdia de mim.

"Beijinhos, também te adoro!!, rsrs".
Ana Laura RodrigueZ.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

MELDELS!



Clique na imagem para comprovar, não, não é ilusão de óptica!


Depois as pessoas tem a "CORAGI" de dizer que esse site é legal. Se aparecer outra entidade mitológica querendo me adicionar eu cometo orkuticídio, juro!

Ao invés de citar versos da Ilíada ou da Odisséia, me reservarei o direito de recitar um coro by Christian Pior:
"Exu bebeu

Exu gloreou

Exu vá embora

O inferno lhe chamou!"

.E-mails sensurando minha intolerância com "Helenilson- Deus grego do Olimpo" (?) para: analaura0401@yahoo.com.br
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UPDATE: E a moda agora é... Adicionar a Ana Laura!
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Você leitor, dê-me sua opinião:
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A) Delete logo essa porcaria.
B) Adicione o gay e descarte o TRAMPULÔKO.
C) Invista no TRAMPULÔKO e descarte o gay.
D) Adiciona todo mundo e seja uma miguxa popular.
E) Vire fake e atormente outras pessoas também.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

De cara nova.

Difícil deixar de comentar essa mudança sutilmente radical de layout. Aproveitando essa onda "cara nova" que contagiou meus amigos (Mr. Marmelada, Biel, Eddie, Nathália [ursinha, você voltou!], etc), me inspirei e "não mais que de repente" eu me toquei que blog quartinho-de-bebê já não era o mais o meu forte. Aliás, nunca foi, mas a gente nunca perde por tentar ser meiga. Hahahaha!

Daí eu achei uma tirinha aí na net há alguns meses atrás e achei extremamente minha cara:
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Comecei a pensar seriamente em aproveitá-la de alguma forma, mas meu corpo foi dominado pela preguiça e a vontade não saiu do campo cognitivo. Daí ontem resolvi agir e deu nesse circo que vocês tão vendo.

Eu me senti satisfeita com o resultado, sobretudo porque esse visual ilustra bem o meu humor. Já fui advertida de que ninguém entenderá minhas intenções implícitas por trás desse layout, mas como desafio, peço que arrisquem a interpretar. Hahahaha!

Tá bom, tá bom, vou dar uma dica: odeio cor-de-rosa.

P.S: Estou numa fase meio pentapolar, então não se espantem caso acessem o blog amanhã e dêem de cara com um visual preto-trevoso.
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"Mal ou muito me engano mas acabo de escrever um post inútil" - Ana Laura de Assis.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Prolixidade

Então eu sou prolixa?

Não, isso não é mentira. A imensidão de impressões que tenho dentro de mim me dificultam a expressão, fazendo com que eu me estenda imensamente ao falar. Às vezes, mudo de assunto por saber que não poderia concluir um pensamento sem ser enfadonha. Eu não posso mudar, é que nunca sinto uma coisa só, nunca tenho apenas um ponto de vista e se eu for expor algum, logo terei de falar sobre todos, do contrário estaria sendo omissa, hermética e incompleta.
A falta de praticidade no meu falar vem do fato de que eu penso demais. Sobre todas as coisas, e sempre me dói a cabeça quase que literalmente.
Me espanto quando um raciocínio super lógico exposto por mim não faz o menor sentido para os outros.
Eu duvido que se algum ser desse mundo pudesse perscrutar meu cérebro, poderia entender metade das contradições que carrego dentro dele.

A verdade, meu amor, a verdade que todos enxergam mas que ninguém vê, é que prolixidade eu tenho é na alma, apesar de usar, de fato, muitas palavras.



- Não era nada disso que eu tinha programado pra postar hoje.


Update: Dedico esse post a culpada: Raquelzinha que me xingou de prolixa. Mas eu não me ofendo, tá ligada?